Páginas

sábado, 21 de maio de 2011

Projectos futuros

O Metropolitano de Lisboa, já está a iniciar as obras construção para o alargamento da sua rede até ao Aeroporto e à Reboleira, nas linhas Vermelha e Azul respectivamente. Deste modo a rede de metropolitano de Lisboa passaria a contar com mais de 40 km de linha e com 53 estações.
Para além dos alargamentos já referidos, propostos para 2011, o Metropolitano de Lisboa propõe-se também a alargar a sua rede até Sacavém e ao Infantado entre 2014 e 2015, num plano, que pretende que, em 2020 o Metropolitano de Lisboa conte com 89 estações espalhadas ao longo de 102 km de linha.
Também se estudou a criação de uma linha das colinas, que estabeleceria a ligação entre os bairros históricos da cidade de Lisboa, onde o acesso em transporte individual é insuficiente ou sem capacidade. Segundo os planos iniciais, esta linha ligaria Campo de Ourique a Santa Apolónia numa distância de 8,5 km, passando por 8 estações. No entanto, segundo os últimos desenvolvimentos, este projecto foi “metido na gaveta”, passando a ser considerado como “não prioritário”.
Actualmente, devido aos elevados prejuízos pelos quais a rede do metro está a passar, há também a necessidade de aumentar os proveitos e reduzir os custos. Para isso está a ser estudada pela rede do Metropolitano a venda dos naming rights (cedência do nome) das linhas do metropolitano a empresas privadas, tal como acontece já em diversas actividades, nomeadamente no futebol, como são exemplos o Estádio Axa em Braga ou o Emirates Stadium, em Londres. Isto não só contribuiria para um importante retorno financeiro para a empresa, como também permitiria a sua valorização e a melhoria da sua imagem quer no país, quer no estrangeiro.
Por outro lado, existe o forte risco dos responsáveis do M.L. (metropolitano de Lisboa), ou da sua tutela, se oporem à concretização deste acordo. Teme-se igualmente, a potencial reacção negativa que pode haver por parte das pessoas em relação ao tipo de acordo e às empresas ou marcas seleccionadas. A alteração do nome de estações e linhas pode, também, gerar alguma confusão.
Quanto ao montante a arrecadar pelo M.L. com este tipo de acordo, parece improvável que o mesmo seja suficiente para eliminar os seus prejuízos anuais, sendo necessário complementar essa receita adicional com outras novas, de modo a que esse objectivo se concretize.

1 comentário:

  1. Muito interessante este blog. Muitos parabéns! Acho muito gira esta ideia dos naming rights. Como souberam disso?

    ResponderEliminar